No mês das vocações e, especialmente neste fim de semana (11/12) em que a Igreja do Brasil inicia a 27ª edição da Semana Nacional da Família (SNF), que tem como tema “O Evangelho da Família, alegria para o mundo”, aconteceu no Centro Diocesano de Glória-BA, o Encontro de Catequese de Iniciação Cristã (ECIC), em que a família foi tema obrigatório.
Participaram do encontro o coordenador da catequese da diocese de Paulo Afonso, Padre José Ramalho (Abaré), os coordenadores das paróquias de todas as foranias, sob a orientação de Terezinha Barbosa, da Arquidiocese de Aracaju-SE, responsável pelo Regional Nordeste 3.
“A proposta do ECIC, dos encontros diocesanos que tivemos desde o mês de março, é justamente para ir ajudando na formação do catequista assim como a Escola Bíblico Catequética, são mecanismos que a igreja nos dá para formar o missionário evangelizador que se dispõe a servir na igreja com todas as suas aptidões”, explicou Padre José Ramalho.
Os catequistas se reuniram na sexta-feira 10, à noite, e finalizaram o encontro hoje (12), depois do almoço, mas seguiu uma dinâmica diferente:
“A proposta desse encontro especificamente tem algumas diferenças em relação a outros, apesar de conter a parte formativa com palestras e o aprofundamento do tema, é mais basicamente experiencial, nós vamos fazer a experiência do processo de iniciação à vida cristã com inspiração catacumenal”, disse Terezinha, que ia informando as atividades na hora.
“A família é a base da catequese”
“Apesar da grande diversidade que nós temos nesse país enorme, as realidades e desafios pelo que vemos em nível de Brasil e dentro do nosso próprio regional, são os mesmos; começando pela família acompanhar todo esse processo, enriquecer ou ser a origem da iniciação da vida cristã, pois a catequese tem como base a família, é nela que se deve começar”, pontuou Terezinha.
Padre José Ramalho comentou o Ano do Laicato como grande incentivador para os catequistas, “primeiro é se deixar convidar pela palavra de Deus, sentir esse chamado e querer ajudar sua comunidade, sua paróquia a andar; hoje a igreja já tirou essa mentalidade de aula, não se trata disso, mas de favorecer a cultura do encontro: com sua família, com Deus e com os outros; trata-se de uma experiência que favorece viver melhor a realidade que a pessoa está inserida.”
“Ser catequista é responder a uma vocação”
“Ser catequista é responder a uma vocação. Nós sabemos que dentro da igreja existem vários serviços, atividades, ações pastorais e ministérios, e a catequese está ligada ao ministério da palavra, ao anúncio, em fazer a ecoar a palavra de Deus para todos os corações e em todos os lugares e é preciso buscar formação.”